quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Jaymes Young - Dark Star
There are things about me that you just dont know...
If I told you were I've been would you still call me baby?
If I told you everything would you call me crazy?
'Cause baby Im a dark star... dark star.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
O Rock é para revoltados
Nasci com duas obsessões e com elas viverei sempre. Uma delas é a música, digo eu que a minha vida podia consistir na procura da melodia perfeita. Aquela que me faz sorrir e ao mesmo tempo chorar. Voces não acham impressionante a forma como a música nos molda? Diz-me o que ouves eu digo-te quem és. Não tenho saco para radio, para o comercial, para o vazio e repetitivo, uma música que só consiste em vender e depois morre enchendo os bolsos de quem menos merece. Não alimentem lixo, gosto de vozes revolucionárias, de gritos de guerra, gosto de pessoas de dedos tortos de tocar guitarra, ou sem fôlego de tocar flauta ou o que for, gosto de pessoas que tenham um sonho e lutem por ele, não importa realmente o teu talento se fores até ao fim da linha.
Ouçam Rock, encham o peito de raiva porque o rock é mesmo para isso, para nós, eternos revoltados, porque temos dois palmos de testa e vemos o sistema, as pessoas, a sociedade, ou o odiável governo, a porcaria do consumismo, cantem contra um Deus que nunca nos deu nome, qualquer musica se faz perfeita quando fala da VERDADE. Mesmo que às vezes seja uma verdade só nossa.
Ouçam o alternativo, destruam o palco e os bastidores, façam barulho, e nunca se calem nas palavras que acreditam, celebrem o luto. Escrevem letras que dêem que falar, e nunca tenham medo de ir longe demais, pois é quando nos excedemos que somos arte. E a melhor arte, é aquela partilhada pelo mundo inteiro. Digo eu que a minha vida podia consistir na procura da melodia perfeita mas afinal esta não existe. Grandes artistas não morreram em vão, consumiram-se demasiado por querer disfarçar a dor que existe no mundo inteiro, colecionem tatuagens como quem coleciona cicatrizes, lembrem o Ian Curtis com o ódio às costas, a voz de Kurt e o não-querer-saber do Jim . Lembrem os Queen!!! Que no seu grito boémio só fizeram a puta da melhor musica de sempre!!! Uma combinação impossível de ópera e rock. Inspirem-se, procurem no fundo, libertem-se do pior há no vosso intimo, para contruir uma obra prima que vive depois de nós não vivermos mais. Porque todos estes grandes talentos no fundo, não passam de crianças inseguras que sofreram demais, que cresceram numa época incompreensível. Também eu acho que nasci na geração errada.
Tenho outra vez 16 e todos os meus trocos são para comprar a bendita Rolling Stone espanhola, estou revoltada com o mundo (e afinal as coisas não mudaram assim tanto eu é que aprendi a disfarçar melhor) e fecho a porta do meu quarto com violência para ouvir Extremoduro e ou explodem as colunas ou explodem os meus ouvidos, ou explode o mundo inteiro na mágoa que aquelas guitarras traduzem.
Seja bem vindo o Indie, e todas as evoluções do rock, no fundo somos todos filhos do mesmo pai, não temam o ridículo, oscilem tudo aquilo que é ilegal/imoral. E é por isso que eu digo, o rock and roll é para revoltados. É o nosso grito de guerra, é o nosso não-posso-mais, são os nossos olhos a ver mais do que aquilo que a mente pode processar ou mais que a alma pode abranger. Esta é a nossa forma de não baixarmos os braços, de acordar mais um dia, de viver mais uma mentira. Porque aqui, na nossa música, somos livres, e não precisamos de disfarces.
O rock é musica dos delinquentes, dos que não encaixam, dos que são olhados de lado, é sempre associado a drogas e a comportamentos conflituosos, aos distúrbios, eu hoje agradeço por pertencer a este lado.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Lembrei-me de ti. Lembrei-me que se estivesses aqui não seria tão desequilibrada, lembrei-me de ser pequena e tu grande e do grande amor que trocávamos uma com a outra. Lembrei-me de me falares com o olhar, e tudo o que guardo é a doçura do mesmo…
Depois lembrei-me do dia em que te enterramos, do aperto no coração e do não-vou-chorar-à-frente-dos-outros. Mas no momento que o caixão entrou na terra não pude mais guardar as lágrimas.
Hoje também não as pude guardar, porque me lembrei de ti. E de como tudo seria diferente se estivesses aqui.
Cheira-me a morte por todo o lado e só não sei que fazer para me sentir um pouco mais normal, ou um pouco mais viva, ou mais perto de ti…
domingo, 26 de maio de 2013
Tremendamente envergonhada
Sou tremendamente envergonhada quando me interesso, quando gosto mas não quero mostrar, ou quando mostro achando que disfarço, sou envergonhada, e às vezes ate me falta a confiança, fico assim, vulnerável e sujeita a opiniões alheias, exposta a tudo aquilo que geralmente bate na minha parede de pedra, porque não posso ser um robô? Seria bem mais feliz se fosse um robô. Quem não me conhece não sabe e diz ‘’envergonhada tu?’’ porque afinal o que se vê de mim é o oposto, mas juro, certas situações deixam me a cara a arder, descozo-me toda, afasto o contacto visual, mexo no cabelo ou fumo um cigarro, roio as unhas, tenho tantas formas de manifestar nervosismo que é impossível detecta-las todas. Julgo eu. Certos momentos queria ser avestruz e meter a cabeça na terra, ou então ser um robô. Sim, ser um robô seria o ideal.
Por isso, sou tímida, não com todas as pessoas ou situações, é raro mas especifico, é estranho, as pessoas que não conheço são sempre mais interessantes e eu adoro trocar o certo pelo incerto; mas porque será tão fácil gostar sem se conhecer? É que eu gosto é de foder mas com o coração fechado e aí não tenho vergonha nenhuma. Mas, chega um dia e conheces alguém que não queres foder, queres conhecer, queres saber mais, queres saber qual é a forma que tem de afastar o cabelo da cara, queres saber qual a música que ouve, queres saber da família ou do modo como sorri, esses pequeno detalhes sobre as pessoas, pequenos pormenores que fazem único cada ser humano.
Porque afinal, tudo se concentra nesses detalhes… mas eu, eu tenho vergonha e não sei falar de nada, e quando falo so penso no disparate que acabei de dizer e so me quero encolher no meu mundinho.
Fecho portas, construo a parede de pedra outra vez, levanto a bandeira, e agora sim…sou um robô. Outra vez.
Daft Punk - Beyond (New Album Random Access Memories) 2013
mais um grande album, ouvi de uma vez, principio ao fim e no fim eu penso, fodace os gajos são mesmo bons
segunda-feira, 20 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
Sou revoltada sim. Bato o pé sim. Enquanto tiver dedos para escrever e boca para falar, irei lutar contra a corrente. Não me importa realmente que me chamem de louca, eu sou feliz e isso sim é a maior loucura que existe!! E qualquer pessoa com dois palmos de testa, seria revoltada também, por muito que feche os olhos o mundo é feio e sou revoltada porque não o posso mudar!! Não dêm o que são a troco de nada, não publiquem os vossos feitos como se fossem grandes, porque mudaram zero!!
As pessoas andam confusas com o conceito de generosidade...dar o que te sobra não é partilhar. É dar esmola. E atitudes generosas são feitas em anonimato, porque tudo o resto é MARKETING!
...as pessoas simplesmente adaptam-se, ou identificam se com o que não querem nem gostam,
porque tem de ser, porque é o ganha-pão, ouvimos coisas que não gostamos, e agimos de forma a contradizer tudo aquilo que acreditamos,
mas existe uma forma de contornar isso
não ser conformista, a felicidade persegue-se, não se espera que chegue...
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Estamos em Paredes de Coura, deitados na relva sobre o meu lenço que conta já muitas histórias. Já arrumamos a tenda, o festival acabou mas nós ficamos mais um dia porque não queríamos realmente abandonar aquele lugar. Os nossos amigos foram-se embora no fim dos concertos e ficamos sem boleia. Mas não queríamos mesmo saber. Estamos debaixo das árvores que deixam escapar alguns raios de sol, está calor e nós fumamos o último charro, com o último cigarro e por sua vez a última mortalha. Vemos os vizinhos arrumar as tralhas, todos se íam embora, de regresso à vida normal, à vida que nós tentamos sempre fugir. Porque aqui somos livres, somos jovens para sempre, principalmente somos nós próprios mas todos os festivaleiros têm, por traz, trabalhos chatos, em escritórios ou locais fechados, com horários e despertadores. E naquele momento, eu morava sempre. Nunca te disse, mas achei que não ía sobreviver ao concerto de ornatos, achava que ía chorar baba e ranho, que me ía lembrar do que quero esquecer, achava que ía realmente sentir a angustia da qual todas as canções falam… Mas, isso não aconteceu, e suspeito eu que foi por estares lá comigo.
Falamos de banalidades, planos que nunca se concretizaram, as promessas do ano que vem, de pessoas, amigos em comum, e no fim do dia viemo-nos embora. Subimos para a vila, custou imenso e tu estavas sempre a dizer que faltava pouco mas eu só via monte!!! Ainda por cima com a casa às contas… Por fim, arranjamos boleia e voltamos.
Pouco te vi desde então, às vezes encontrava-te na rua, e íamos tomar um café, estavas sempre com ideias de desaparecer, eu não sabia se era o trabalho, ou que raio era. Sabia dos teus vícios…mas não sabia da gravidade dos mesmos.
Então, um sábado nasce o meu dia perto das quatro da tarde, tocam à campainha, e eu com o clássico humor azedo de quem acorda de ressaca, nem respondi. Mas insistem, insistem muito e é para mim. Era o teu pai, não sabia de ti, saíste de casa baixo a desculpa de ir jogar à bola e não apareceste mais. Ultimamente sempre que combinava contigo marcávamos uma hora mas tu nunca aparecias, ate fiquei ofendida, mas eu não sabia… Eu não sabia que andavas a fazer tratamentos, não sabia que tinhas saído do trabalho, não sabia que estavas viciado, que fumavas todos os dias, que já te picas… que só contas mentiras. Não sabia que atrás desse olhar azul marinho havia tanto engano, ou desespero, ou não sei… Mas o sufoco que senti dura ate hoje. Felizmente apareceste, o que não resolve nada. Parte-me o coração pensar, nesse dia vinha na rua e não consegui conter as lágrimas. Adormeci a chorar, e já não me lembrava de dormir embalada em tal mágoa. Eu disse-te, tu não sabes como são as coisas aqui dentro da minha cabeça, que apesar do meu sorriso ou da boa disposição que adoras, sou muito sombria. Que me passaram as piores coisas pela cabeça, imaginei um dia encontrar-te a arrumar carros, a dar o cú, eu sei lá, mas a pior das imagens que me veio à mente foi logo a primeira, e tu estavas num caixão. Por favor! O céu não devia permitir sequer eu pensar assim. Mas afinal o céu não manda nada… eu atirava-te uma escada, dava-te a mão, não sei. Afinal também não procuras ninguém pois a tua vida é uma mentira que te contas a ti mesmo.
E a escrever sinto as mãos a tremer, o coração a tremer e as lágrimas a escorrer.
domingo, 31 de março de 2013
EU caminhava nos meus passos largos e desajeitados, o cinto do casaco descaído, desenhava o meu rasto no passeio. Retomava a casa depois de dias a devorar o mundo, os meus olhos denunciavam as horas de sono que eu já devia à cama, e o cabelo despenteado, mas não quis saber.
Já quase nem sentia os pés, vinha de headphones e cigarro, tão mergulhada em mim mesma que se explodisse uma guerra eu não dava por ela. Quando entrei no meu jardim sentei-me nas escadas de pedra, onde simplesmente apreciei o sitio onde vivo. A verdade é que a manhã nascia nova, promessa da primavera, não sei. Mas ouvia, a intervalos musicais, os pardais a cantar e até o bater de asas das pombas. Eu até nem gosto muito delas, confesso. Há poucas coisas das que eu goste, pois eu, quando gosto, eu gosto com tudo o que tenho e sou. E de tanto ser fico sem nada…E não tenho forças para gostar de muito mais.
Mas há manhãs assim, há momentos assim, de profunda clareza, em que simplesmente me sinto bem por ser quem sou e estar onde estou. E nesses breves instantes de lucidez, eu não consigo escrever à velocidade do pensamento, perco ideias pelo caminho, às vezes confundo-me, ouço vozes que não são minhas, já fui uma estranha a mim mesma, e já vivi com tantos medos que abafei as vontades.
Mas, felizmente, há momentos assim, em que a minha maior ânsia é vir escrever palavras como estas. Apesar das vozes, apesar das drogas, das pessoas e os copos, apesar da minha morada sem nome, da roupa sempre a mesma, apesar do meu aparente desleixo, das rastas, das unhas e dos discursos; eu sei muito bem o que sou e o que estou a fazer e detesto quando duvidam disso! O meu ar louco tem cura, e limite.
Dormir tem passado sempre para depois, depois de trabalhar, depois de sair, depois da festa, esqueço-me até de há quantos dias tenho vindo a dizer depois. Eu ouço vozes e se calhar, é porque não lhes dou descanso. Dormir sim mas depois de escrever. Descansar também, mas so depois da música acabar.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Filhos do ecstasy, Human Traffic
O presente desaparece. A fantasia faz parte da realidade… e deixamo-nos ir. Pensamos com clareza e no entanto não pensamos em tudo. Isto parece certo. Deixamos de tentar controlar as coisas. Um pequeno e morno fluxo entre nós. Nós flutuamos. Danos cerebrais? Esquecemos toda a dor e o sofrimento da vida. Queremos ir para outro lugar. Já não nos sentimos intimidados pelos outros. Todas as nossas inseguranças se evaporam. Estamos nas nuvens, agora completamente abertos. Somos astronautas orbitando a terra. E o mundo é lindo daqui. Estamos livres de emoções, desejando o inatingível. Nós arriscamos a nossa sanidade mental por breves minutos de clarividência. Tantas ideias, tão pouca memoria. O último pensamento morto pela antecipação do próximo. Somos cobertos por um sentimento de amor incrível, fluímos uníssonos. Estamos juntos. Quem me dera que isto fosse real! Queremos um nível de harmonia universal, onde nos sintamos bem com toda a gente. Estamos em ritmo, parte de um movimento. Um movimento de evasão. Acenamos em despedida. No final das contas só queremos ser felizes…
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Natureza: Livre!
Não quero regras, não quero histórias, muito menos compromissos, não quero abraços e beijinhos se quando viro costas so me guardam palavras de rancor. Esqueçam os padrões, esqueçam os idiomas, lembrem as festas e lembrem me a mim pois a minha vida é uma festa. Sou agridoce. Sou um gênio e às vezes não da para ver. Pareço louca ou distraida, moro na lua mas nada me passa ao lado. Ja sabemos como a minha historia acaba: as quatro da tarde amanhece um novo dia e nunca sei a quantas ando, nao quero saber de datas nem de horas. Não posso escapar da minha natureza, condenem-me se quiserem pois eu não quero saber. Apontam-me o dedo e falam nas minhas costas... y a mi me importa un bledo.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Bet you sleep like a child with your thumb in your mouth
I could creep up beside put a gun in your mouth
makes me sick when I hear all the shit that you say
so much crap coming out it must take you all day
There's a space kept in hell with your name on the seat
With a spike in the chair just to make it complete
When you look at yourself do you see what I see
If you do why the fuck are you looking at me!!
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
7 anos
7 anos atras num dia como hoje o telefone tocou as seis da manhã e eu soube.... não foi preciso atender sequer, continuo sem palavras, continuo sem sentimentos, continuo como uma pedra... "Se mergulhaste na terra imita a vida e ensina-me a mim a viver..."
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Achas que me conheces
Tu não sabes mas eu trago uma maldição comigo. Todos os dias são em vão ate me teres conhecido, no dia que pisei a tua casa pela primeira vez, eu deixei o hálito desumano das trevas. Não mais palavras pois o meu nome levou-as todas. Eu sou a evocação de todos os sentimentos contraditórios, tu não sabes mas no momento em que te beijei eu condenei-te e em todas as músicas que te canto, estão mensagens codificadas das tantas formas que tenho de te possuir sem tu dares por ela. Eu sou veneno que irá nascer dentro de ti, porque quando me viste ofusquei-te de luz, mas eu não sou nada mais que escuridão. Todas as coisas que achas que sabes de mim são mentira. Eu já moro na tua cabeça, implanto ideias e todos os sonhos sublimes que possas vir a ter foram baseados em histórias que eu te contei.
Tu achas que sabes o que é uma depressão, tu achas que sabes o que é ser-se sozinho, e principalmente tu achas que és duro, que és forte, que estás preparado. Achas que afinal, depois de tanto tempo te consegues controlar, medir distâncias, conciliar carinhos, amparar motivos, definir rotas, tu achas que sabes quem és! Mas isso é porque ainda não me conheceste. Mas eu estou a chegar.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
domingo, 6 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
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