quarta-feira, 21 de maio de 2014

Aquelas duas semanas em que sabes que vais mudar de casa. O stresse da procura, anúncios nas páginas, tantas ofertas, tantos preços, principalmente tantos lugares. Sabendo que o local influencia totalmente a tua história. Ate chegas a contactar várias pessoas, marcas entrevista para ver a casa mas até nem vais porque estavas de ressaca. E não convem conhecer o teu futuro senhorio de ressaca. Durante uns dias passa te a febre da procura. Continuas a trabalhar e continuas a sair. Ate parece que estas relaxada mas chega a hora da verdade e encontras tudo nos dois últimos dias, no dia que te mudas, simplesmente tomas o ultimo banho na antiga casa, chamas um táxi e pronto. Olhas a cidade descansada, sem muita pena para falar verdade, ate estas aliviada por não voltar. O nervosinho na barriga.

Ate parece simples. Vais trabalhar na hora, apanhas um bus diferente e à noite vais sair. A novidade é que tens uma nova casa mas na realidade não passaste lá nem dez minutos. Não importa, é tua;  tens a chave .J

quinta-feira, 15 de maio de 2014

— Charles Bukowski

"For those who believe in God, most of the big questions are answered. But for those of us who can't readily accept the God formula, the big answers don't remain stone-written. We adjust to new conditions and discoveries. We are pliable. Love need not be a command nor faith a dictum. I am my own god. We are here to unlearn the teachings of the church, state, and our educational system. We are here to drink beer. We are here to kill war. We are here to laugh at the odds and live our lives so well that Death will tremble to take us." 

quarta-feira, 30 de abril de 2014

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Naquele dia só queria mesmo uma ganza para fumar. Queria vir para casa sossegada, como sempre, tranquila. O mano do costume mandou-me passar na casa dele, bem, ele não mandou disse que não ía sair de casa e que se eu realmente quisesse havia de me deslocar. Que remédio né… Duas da manhã e bato-lhe à porta, estava encostada então fiz o favor de entrar. Uma sala meia imunda, estavam lá uns espanhois, logo fiz logo amizades. Eles estavam todos pedrados e eu a tentar perceber do quê para ficar igual.  Na parede a grande bandeira com o símbolo da anarquia, velas por todo o lado, eles não tinham electricidade. Punks de cabelos verdes e cristas ate ao teto, depois havia esta miúda, a Lily. Andava toda sorridente, a beber do copo dos outros,a fumar dos cigarros dos outros, com aquela postura mágica em que se assume que o mundo nos pertence. Ela fez-me lembrar eu, eu com a minha maior moca de MD a achar que domino o mundo. Eu com o meu sorriso meticulosamente desenhado e prolongado. Ela era a única mulher , para além de mim, no entanto adivinhava-se bem a silhueta do corpo dela, envolta numa espécie de vestido, ou numa teia de aranha, não percebi bem. Falava com este e com aquele e deixava-lhes a todos o maior encanto da terra. Magia. Eu conheço bem.
Eu até estava bem alí, quando a minha erva me foi entregue, fiz um charuto e deixei-me estar mais um bocado, a ver que saí dali. Ás vezes, quando fumo, deixo de saber falar inglês, nem português nem merda nenhuma, esta erva é muito forte, um tanto paranoica é preciso ter cuidado. Já dei por mim a falar sozinha em casa, altos filmes na cabeça mas no dia seguinte está tudo bem. Quando a Lily se dirigiu a mim, ela sabia que eu a estava a observar e claro que ela amou. Cravou-me o charro e depois o copo. Claro! Mas quando a vi mais de perto reparei nos braços, nos talos… nas manchas negras, marcas, enfim. Toda uma odisseia naqueles braços.

Foi quando decidi vir-me embora. Afinal aquela não era bem a minha praia. As pessoas são muito hardcore por aqui. Ou é tudo ou nada.

terça-feira, 29 de abril de 2014

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Esta sou eu a chegar a casa do meu trabalho. Servir um copo de whiskey e acender o charuto. Navegar umas horas pela Internet, não leio de noite. Costumo deixar para as tardes, quando vou no bus, o 81 via Slough, ouço sempre Deftones, o mesmo álbum, o mesmo livro. Ando a adiar acaba-lo pois dá-me imenso prazer descubri-lo. Sou rainha da minha vida, nunca senti verdadeiramente isto. De cabeça fresca todos os dias, não existem pessoas logo não existe merda. Eu, a tal que dependia tanto dos outros para ser feliz. Quando saio sinto a falta. É tudo tão diferente…Sabem que mais? Não importa sair à noite em Londres, senão tens um amigo com quem estar, e digo um amigo, não conhecidos. Requer-se também um pouco de partilha, mas a vida nem sempre é um mar de rosas. Descobri que se me deixar ficar, tenho muito a ganhar, a longo prazo, mas este é o meu país agora. Perguntam-me se penso em voltar. Nunca tal se me ocorreu.
Como disse, sou rainha da minha vida. Quando tenho folgas é claro que as passo longe,  volto sempre mal arranjada, dias depois, no ultimo comboio, na ultima carruagem, a contar as horas para ir trabalhar. Já ando de mochila, afinal, perdi a minha mala num parque umas semanas atras. Fui à policia, altas figuras eu lembrava-me lá do nome do parque. ‘Tava de bike, andei por todo o lado. Sei lá do parque. E da mala.
Há pessoas que acham o máximo. Os clientes do Hotel, ficam admirados por encontrarem lá funcionários de todos os cantos da Europa, menos de Inglaterra. Eu já acho normal, já os conheço pelos sotaques, alguns levam escrito na cara o país de onde vêm. As pessoas são muito óbvias. Elas nem sempre dizem o que sentem por ti, mas de uma forma ou outra elas lá vão mostrando. Às vezes lá vêm os tugas… Muito raramente, sinceramente a onda é mais USA. Os americanos são gigantes, falam como nas séries e jantam sempre duas vezes. E os brasileiros? Os brasileiros são um máximo, deixam sempre um comentário a dizer como gostaram do meu serviço. Espanha é a minha segunda casa também. Os espanhóis são de fácil compreensão, querem festa e pronto. Eles bem que andam todos engravatados, disfarçados de negócios. É vê-los no fim da noite; a mim não me enganam.

Eu tenho um plano para o mundo. No entanto, não tenho um para mim. Acho que não preciso. A vida lá acontece. Fuma-se e bebe-se. A vida acontece.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O karma é real... Situações que me acontecem no dia-a-dia, eu consigo entender perfeitamente o porquê de eu as viver. Abram a mente, abram os olhos.

terça-feira, 15 de abril de 2014

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Sobre o plágio

Há coisas muito sérias e com as quais não se brinca. Copiar frases, ideias, textos e fazer deles tua autoria é quase um roubo. Não mudas duas palavras e a ideia passa a ser tua, não é assim que funciona. Geração copy paste, pensem com a vossa cabeça e não com a dos outros, eu também já senti muitas palavras como se fossem minhas mas reconheço sempre o autor, é um sinal de respeito para com o mesmo utilizar-mos aspas ou mesmo escrever o nome no fim do texto/frase/ideia.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Vai-te foder! Acorda mais um dia, vive mais uma mentira, mas a sério…fode-te.

Love letter

Thank you music ... thanks for giving me strength to face every day with a smile. For being there when nobody else was, thank you for helping me celebrate all rewarding moments I have lived, by company, by bring me inspiration. It may seem ridiculous to say all that, perhaps exaggerated to some, but always survived by thee, thou art my religion, my greatest love. I have a soundtrack for each stage of my life, I have a story to tell about every album that occupies my playlist. The podium dwell in my heart, and even without much certainty about the future, I know that thou shalt always part of it. Sometimes sweet, sometimes violent, sometimes melancholy. I can not think another way of life other than devoting myself to you, body and soul, my love is eternal, infinite, will last after me. Because every time I turn off my reality with my phones ... Ouch! The world is such a better place!

terça-feira, 25 de março de 2014

Estava sentado de caderno ao colo, de headphones nos ouvidos e nem levantou a cabeça dos seus desenhos. Na caótica estação de Oxford, eu tenho a certeza que ele era completamente alheio à multidão desenfreada, sempre rumo ao nada. Tinha ao lado uma guitarra, os braços cheios de tatuagens e eu achei que era o gajo da minha vida. Depois o comboio arrancou e eu perdi-o para sempre. E isto deve-me acontecer todos os dias.
Eu costumava sonhar com as cabines vermelhas e os autocarros de dois andares, sonhava com o big ben e com uma viagem só de ida. Um dia o meu relógio parou e apostei tudo no meu sonho. Magoada com meio mundo e revoltada com o resto, eu hoje só tenho a agradecer a todos aqueles que me viraram a cara porque sem dúvida me empurraram para a melhor aventura da minha vida.
 Eu sofria tanto pelas pessoas… eu levei tantas desilusões. Eu amei tanto em vão e em silêncio. Sentia-me tão ridícula a maior parte do tempo. As minhas verdades nunca tinham cabimento, a minha vida era uma espera contínua pelo fim de semana pois eu no fundo, só me queria sentir viva e rodeada de amigos.
Quando volto à minha cidadezinha, ouço estas mentes pequeninas, ‘’paga aí a conta, afinal tu é que és a emigrante’’. Estas pessoas não fazem a mínima ideia da minha luta diária, não sabem que venci mas venci a muito custo. Todos querem sair, querem apostar tudo  mas eu sei que lhes falta coragem. Eu achava que sabia o que é ser-se só, eu achava que o sentimento de abandono me era familiar, mas eu não tinha a mínima ideia. Viver no estrangeiro, não significa rios de dinheiro, não significa festas todos os fins de semana. Ao dia de hoje, não tenho amigos ou família. Tenho-me a mim e basta. Acabaram-se as choradeiras por quem não merece, acabaram-se as queixas. Eu saio à rua e sei que não vou encontrar ninguém conhecido, estou segura, estou longe. Viver no estrangeiro significa engolir muitos sapos, trabalhar a troco de nada, acordar às quatro da manhã e rotinas que, sinceramente, dão cabo de mim. Estas pessoas não sabem dos ‘’nãos’’ que eu ouvi até chegar ao sim. Não sabem quantas portas me foram fechadas e de quantas vezes olhei para o céu com desespero à espera de uma resposta.

 Por isso NÃO, não pago conta nenhuma, não conto história nenhuma porque também não vim para vos entreter, entendam que já não tenho espaço na minha vida para fantochadas ou para joguinhos do faz-de-conta. Entendam que ao dia de hoje, mulher ou criança, sou independente, e já não corro atrás de ninguém. Depois de algum tempo, deixei de me preocupar com ''quem me vai deixar pois a questão agora é mesmo quem me vai parar.''

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Nunca soube a que sabiam as palavras de conforto. Nunca soube a que sabiam as viagens de regresso, nunca soube escrever ou mesmo falar sobre amor. Sentimento estranho e inoportuno que nos invade sem pedir autorização e se declara rei do nosso império. Império este muito incerto. Nunca me soube exprimir, nunca me soube explicar, tudo o que sempre soube foi arrumar minhas tralhas e retirar-me do campo, pois o amor sempre foi um jogo que eu não quis jogar. Eu nunca soube perder… nunca soube a que sabe o amanhecer nos braços um do outro, eu sempre saía sorrateira a meio da noite; sempre me senti muito pouco à-vontade com grandes manifestações de carinho, não sei de jantares românticos, não gosto de corações e costumo esconder-me no luto porque, sinceramente, eu não sei dizer que amo. Nunca soube que dizer quando era surpreendida, muitas das vezes, eu só queria fugir para um lugar isolado, onde mais não me sentisse pequenina, pois na minha ilha eu sou rainha.
Só sabia das minhas músicas e achava que elas falavam por mim. Só sabia das minhas cartas que nunca enviava, sabia que sentía…sabia que chorava, mas com o tempo, sempre passava.

Nunca soube exatamente o que queriam as pessoas de mim, nunca soube que razão lhes dar, não sabia se as manter, se as estragar ou se as deixar levar até onde der. Nunca entendi de opiniões, porque sempre fui dona da minha razão. Toda a minha vida senti que andava um bocado à deriva, eu nunca fui de ninguém…

Sei do sabor do ciúme, sei do nó na garganta, de vê-los de mãos dadas, sei do sentimento vazio de nunca encontrar ninguém à minha medida. Sei da cor do céu quando vai chover, sei da vergonha ou do medo de me fazer entender. Eu chego à conclusão que não importa quantas línguas fale, não importa o quanto eu goste de escrever, nada importa quando se trata de amor.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

suicidal note

'' I've known personally and as fans of our music, but I still can't get over the frustration, the guilt and empathy I have for everyone. There's good in all of us and I think I simply love people too much, so much that it makes me feel too fucking sad.
... it seems so easy for people to get along and have empathy. Only because I love and feel sorry for people too much I guess.
 Thank you all from the pit of my burning, nauseous stomach for your letters and concern during the past years. I'm too much of an erratic, moody, baby! I don't have the passion anymore, and so remember, it's better to burn out then to fade away.
Peace, Love, Empathy. Kurt Cobain.''

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

…mas as pessoas são sempre de fácil julgamento, têm atitudes que não se explicam mas questionam,  pensam e acham que pensam bem e melhor, mas ferem e não querem saber. Eu sempre fui de verdade, eu sempre fui humana e no fim eu sempre chorei e também guardei para mim. Hoje apetece-me dizer, que não se tratam as pessoas como coisas, atitudes movem mais que palavras e não nos deixamos de conhecer do dia para noite. Tem de haver motivos e estes têm de ser explicados, porque as pessoas merecem uma explicação. As pessoas merecem ouvir a verdade e os que não são capazes de a dizer são pura e simplesmente covardes. As pessoas sofrem pelos covardes. Quem devia sofrer eram os covardes mas estes estão sempre bem, refugiados, camuflados de boas intenções, no abrigo das palavras que nunca disseram.
Eu sou sempre condenada, dizem que dormi com este e aquele mas não contam com os que eu amei e não souberam retribuir, não sabem que o que fiz eu fiz para sentir e nunca sentia merda nenhuma a não ser nojo. As pessoas acham que é fácil ser eu. Não contam os desgostos que levo ao peito, mas julgam os disparates que me passam pela cabeça. Eu sei que confundo , eu sei que falo de concertos que ninguém conhece e de lugares que nunca ninguém foi, visto preto e trago nos braços estas tatuagens que o mundo acha incompreensíveis. Não sabem porque carrego comigo uma guitarra que nunca soube tocar, não sabem porque me atirei assim, sozinha ao mundo. Não sabem se sou simplesmente louca ou viciada em drogas ou se estou perdida. Entendem ainda menos, como cheguei a ser bem sucedida, se foi sorte, se foi acaso… Não sabem nada de mim mas sabem como me julgar. Caminho sozinha de noite e estou-me nas tintas se é perigoso, eu acordo todas as manhãs com o hino do death metal a soar como despertador, fura-me os tímpanos e eu adoro. Eu sou doente. Eu não me importo. Não peço favores a ninguém mas também não os faço. Julgam-me pela cara de boneca, dizem que como pouco e fumo muito. Nunca tenho dinheiro para nada mas faço sempre o que quero.
Eu carrego os meus cadernos cheios de palavras que nunca disse a ninguém porque eu achava que ninguém queria ouvir.

Eu carrego todas as verdades que eu já escrevi sobre o mundo e nunca mostrei por vergonha, ou medo de mostrar que, realmente, eu também sinto e sinto muito que as pessoas não se apercebam. Mas hoje apetece-me dizer que não sou descartável. Que não se lida comigo enquanto se precisa, que mentiras me dão vômitos e aos covardes eu já os fulminei com o olhar há muito. Eu tenho atitudes violentas, eu estou zangada e sim, sou vingativa. Vingo o meu orgulho ferido, vingo o meu nome, e sobretudo, vingo o meu coração pois afinal, dei por ela, e também tenho. Eu respondo com violência porque eu já cansei de falinhas mansas, eu grito e corro pois eu já esgotei todos os meus recursos. Sinto-me nua a maior parte do tempo, e sempre preferi abrir as pernas a abrir a alma…

domingo, 12 de janeiro de 2014

O natal é mentira

É no natal quando mais me lembro que morreste. No ano passado, fui a palhaça de serviço, fiz toda a gente rir e toda a gente são 3 pessoas. O natal lembra-me que não tenho uma família grande. Bebi todo o álcool que pude, é provável que tenha chorado umas lagriminhas, não quis saber de fantochadas, prendinhas e luzinhas. Pró caralho com a hipocrisia. Quis saber de drogas e de merdas que me iam ajudar a esquecer que é no natal, quando mais me lembro de ti. E esta sou eu a fumar charros com desconhecidos, esta sou eu numa cidade nova, e esta sou eu a cantar na rua e a escrever disparates em cadernos gastos. Disparates! Todos os meus sonhos são disparates.
As ruas estão iluminadas e as pessoas compram tralhas para trocarem umas com as outras, os sem-abrigo continuam sem-abrigo, o frio continua frio, rios de dinheiro gastos em comida que ninguém vai comer, só para enfeitar a mesa, para dar o ar, para fazer sala. Os comboios continuam atrasados, as rádios cospem musiquinhas natalícias e só me apetece vomitar. Estou numa avenida qualquer de Londres, sozinha e bêbada e tudo me parece de mentira. Eu continuo viva e tu continuas morta e é no natal quando mais me lembro.
Esta sou eu nos parques, a fumar erva e a beber JD, esta sou eu à procura de minha casa, a pensar na vida depois da morte, a passar a música a frente, a ouvir o mesmo álbum até à exaustão. A caminhar para casa, é tarde, é perigoso mas eu também sou. Mais disparatada que a morte, só mesmo a vida.
O natal acabou e eu estou aliviada. Não há mais fretes, não há tantas farsas nem tantas pressas. Eu continuo lunática. Ando de comboio e as pessoas são estranhas e fechadas, centradas nos jornais, nos telemóveis, as pessoas acham que estão informadas mas elas não percebem nada. Não sabem o que se está realmente a passar. Eu costumava escrever e olhar para a janela, na procura daquele ponto no horizonte que me ilumina o raciocínio. Eu procurava inspiração nas pessoas… Eu era ingénua. Eu achava que tinha um discurso firme o suficiente para iluminar o mundo… eu era ambiciosa. Mas isso eram só os meus sonhos e já se sabe que são disparatados.
Eu não gosto de ser contra-sistema, não gosto de ser a carta fora do baralho, a ovelha negra. Mas esta sou eu e não da para ser cego depois de ver.

Tu sabias quem eu era muito antes de eu ser alguém.