quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Nunca soube a que sabiam as palavras de conforto. Nunca soube a que sabiam as viagens de regresso, nunca soube escrever ou mesmo falar sobre amor. Sentimento estranho e inoportuno que nos invade sem pedir autorização e se declara rei do nosso império. Império este muito incerto. Nunca me soube exprimir, nunca me soube explicar, tudo o que sempre soube foi arrumar minhas tralhas e retirar-me do campo, pois o amor sempre foi um jogo que eu não quis jogar. Eu nunca soube perder… nunca soube a que sabe o amanhecer nos braços um do outro, eu sempre saía sorrateira a meio da noite; sempre me senti muito pouco à-vontade com grandes manifestações de carinho, não sei de jantares românticos, não gosto de corações e costumo esconder-me no luto porque, sinceramente, eu não sei dizer que amo. Nunca soube que dizer quando era surpreendida, muitas das vezes, eu só queria fugir para um lugar isolado, onde mais não me sentisse pequenina, pois na minha ilha eu sou rainha.
Só sabia das minhas músicas e achava que elas falavam por mim. Só sabia das minhas cartas que nunca enviava, sabia que sentía…sabia que chorava, mas com o tempo, sempre passava.

Nunca soube exatamente o que queriam as pessoas de mim, nunca soube que razão lhes dar, não sabia se as manter, se as estragar ou se as deixar levar até onde der. Nunca entendi de opiniões, porque sempre fui dona da minha razão. Toda a minha vida senti que andava um bocado à deriva, eu nunca fui de ninguém…

Sei do sabor do ciúme, sei do nó na garganta, de vê-los de mãos dadas, sei do sentimento vazio de nunca encontrar ninguém à minha medida. Sei da cor do céu quando vai chover, sei da vergonha ou do medo de me fazer entender. Eu chego à conclusão que não importa quantas línguas fale, não importa o quanto eu goste de escrever, nada importa quando se trata de amor.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

suicidal note

'' I've known personally and as fans of our music, but I still can't get over the frustration, the guilt and empathy I have for everyone. There's good in all of us and I think I simply love people too much, so much that it makes me feel too fucking sad.
... it seems so easy for people to get along and have empathy. Only because I love and feel sorry for people too much I guess.
 Thank you all from the pit of my burning, nauseous stomach for your letters and concern during the past years. I'm too much of an erratic, moody, baby! I don't have the passion anymore, and so remember, it's better to burn out then to fade away.
Peace, Love, Empathy. Kurt Cobain.''

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014