terça-feira, 25 de março de 2014

Estava sentado de caderno ao colo, de headphones nos ouvidos e nem levantou a cabeça dos seus desenhos. Na caótica estação de Oxford, eu tenho a certeza que ele era completamente alheio à multidão desenfreada, sempre rumo ao nada. Tinha ao lado uma guitarra, os braços cheios de tatuagens e eu achei que era o gajo da minha vida. Depois o comboio arrancou e eu perdi-o para sempre. E isto deve-me acontecer todos os dias.

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